Aumentos na Efacec<br>têm de ser para todos
Mais de uma centena de trabalhadores da Efacec concentraram-se, quarta-feira, 11, frente à unidade de Leça do Balio, Matosinhos (na foto), para reivindicarem um aumento salarial mínimo de 50 euros. Os funcionários da empresa, que pararam entre as 08h30 e as 10h30, contaram com a solidariedade do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, que destacou que «os trabalhadores se sentem profundamente injustiçados e discriminados. Esta é uma empresa que continua a comprar carros novos para os quadros superiores, a distribuir quantias elevadas em prémios para alguns, ao mesmo tempo que nega o aumento dos salários aos trabalhadores que produzem, criam a riqueza e desenvolvem a empresa».
Os trabalhadores da Efacec denunciam que a negação da valorização dos salários contrasta não apenas com o aumento da frota automóvel, mas também com a «proliferação de carros de luxo, cartões de crédito, vias verdes, combustível e planos poupança reforma para os administradores».